excelente uva da região da Borgonha (Bourgogne, França). A Pinot Noir é sozinha responsável por alguns dos melhores vinhos tintos do mundo. Já foi transplantada para muitos paises, com razoável sucesso. Entretanto, a Pinot Noir fora de seus “terroirs” originais não tem desempenho que chegue aos pés das origens. Ocorrem também a Pinot Gris, Pinot blanc, e Pinot Meunier, que dão ótimos vinhos brancos. A Pinot Noir pode dar também vinho branco quando suavemente macerada; combinada com a pinot meunier e chardonnay, formam por excelência, as castas originais do champagne.
Os melhores vinhos da Borgonha são elaborados a partir dela, entre eles os Côtes de Beaune, Nuits-St.Georges, e o famoso Romanée Conti. No Novo Mundo, tem-se conseguido bons 9ou mesmo muito bons) Pinot Noir na Califórnia, no Uruguay, e na Nova Zelandia.
os “grand cru” da Borgonha — os Clos Vougeot, os Romanée Saint Vivant e Romanée Conti, os Grand Echezaux, Richebourg, e alguns outros, são experiencias míticas (e místicas), indescritíveis. Os outros (menos espetaculares e muito mais acessíveis) são deliciosos vinhos de coloração rubi, com clareza translucida, mas com sabor e aroma marcantes, puxando a cerejas, ameixas frescas, umas notas de cassis e myrtilles; na boca surpreende o contratste da cor vermelho brilhante, com sabor intenso e taninos firmes, mas corpo médio. Dependendo do modo de elaboração (bem como dos vinhedos que se tem) pode ser feito para consumo pronto (2 anos) ou para longevidade (10, 20, 30 anso).
devido á sua potencia pode acompanhar (ou ser acompanhado por) carnes vermelhas bem preparadas, queijos e fondue (de queijo ou bourguignone, claro). Devido ao seu corpo médio e sua acidez equilibrada com taninos redondos, não irá bem com feijoada ou churrasco (há outras boas opções para isso), mas aceitará bem uma carne seca com queijo de coalho. Aves, caça, vitela e porco — mesmo um bom javali — são perfeitos com Pinot Noir. Conferir o filme “Festa de Babette”.